Informação sobre erisipela, causas, sintomas, diagnóstico e tratamento da erisipela, assim como formas de melhorar os sintomas desta doença.


Profilaxia de linfangite e erisipela

A recorrência de linfangite e erisipela pode ocorrer em 10% dos pacientes em seis meses e até 30% em três anos, principalmente em portadores de imunodeficiências, idade avançada, déficit nutricional, diabete melito, neoplasias, alcoolismo, toxicômanos, gestação, estase venosa crônica, linfedema e na presença de micoses interdigitais não adequadamente tratadas. Os pacientes devem ser alertados e orientados quanto à profilaxia de novos surtos, já que as infecções de repetição favorecem a evolução para o linfedema e/ou agravamento do mesmo. A profilaxia é baseada na prevenção das infecções, mantendo a integridade da pele ao evitar microtraumas, no controle do edema pelo uso de contenção elástica/inelástica e deminuição da ortostase, no uso de antibioticoterapia sistêmica profilática (penicilina benzatina 1.200.000 U IM a cada 21 dias), cuidados gerais de higiene dos pés (mante-los secos, uso de antimicóticos, palmilhas,....) e indicando vacinas para aumentar a imunidade (Imunoparvum®, BCG, antiestreptocócica). As afecções de partes moles, que afetam o sistema linfático, devem ser cuidadosamente reconhecidas e tratadas, já que as suas complicações podem aumentar a morbimortalidade e causar seqüelas, com a piora da qualidade de vida do paciente.